quarta-feira, 5 de outubro de 2011
SONETO DA FIDELIDADE - V. de Moraes
De tudo, ao meu amor serei atento. Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto; que mesmo em face do maior encanto, dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento; E em seu louvor hei de espalhar meu canto; E rir meu riso e derramar meu pranto; Ao seu pesar ou seu contentamento. E assim, quando mais tarde me procure; Quem sabe a morte, angústia de quem vive; Quem sabe a solidão, fim de quem ama...Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.
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